sábado, 22 de março de 2008

NY Auto Show

Ontem eu fui ao NY Auto Show. Pra quem nunca ouviu falar, é o salão do automóvel daqui. Ano passado eu queria muito ir, mas a nossa viagem pra NY pelo projeto do Delta foi adiada uma semana porque os hotéis estavam lotados.

Ontem foi a pré-abertura do evento. Comprei um cartão de membro que custou mais caro que o ingresso, mas que deixava entrar 1h antes de abertura ao público geral. Valeu a pena por ter conseguido tirar algumas fotos antes do evento lotar e ficar difícil de chegar perto dos carros, mas o cartão de membro não serviu pra mais nada além disso. A "sala VIP" era um cubículo apertado e tinha café mas toda a comida acabou cedo e a sala foi fechada às 13h.

Fiquei um tanto decepcionada quando me dei conta de que a febre dos SUVs não está diminuindo por aqui. Achei que depois de um tempo, as pessoas iam perceber que ter um carro que faz 3km/L pra levar as crianças pra escola não vale a pena, mas eu me deparei com um andar inteiro (metade da exposição!) tomado por SUVs. Os carros com fontes alternativas de energia por sua vez, eram poucos.

Além dos SUVs, as montadoras americanas estão possuídas por uma febre nostálgica por carros dos anos 60-70. Mustang, Camaro, Charger e agora o Challenger, sem contar os nomes "reutilizados" que não lembram quase nada o original, como o Impala e o El Camino.

Saí à procura das Ferraris, porque na minha concepção, salão de automóvel sem Ferrari não é salão que se preze. E qual foi a minha surpresa, ao perceber que as marcas dos superesportivos não estão nem aí com o evento. Não sei se estou enganada, mas eu só vi uma: a 612 Scaglietti.

Bom, eu me diverti bastante, fiquei com vontade de voltar lá e ver mais, mas pagar mais US$ 14 pra entrar lá de novo... ah tenho que ir levar o Pablo pra passear.

Passeando com o Pablo

Semana passada foi "spring break" aqui então eu me comprometi a cuidar do Pablo, que pertence a um professor do departamento de Ciências da Computação. O professor foi viajar e como o Pablo fica dentro de casa o dia inteiro, tenho que passear com ele 2x por dia, pra ele fazer as suas coisas de cachorro, durante 2 semanas.

Os cachorros aqui são muito felizes, porque os parques costumam ter um playground pra crianças e um playground pros cachorros. Os donos são obrigados a catar as sujeiras de seus respectivos cães, sob pena de multa, o que eu acho muito bom (embora eu tenha visto muitas cacas abandonadas nas calçadas).

Levar o cachorro para passear em si não é uma atividade muito difícil. Hoboken é um lugar muito bonito, e tem vários parques, com uma vista privilegiada de Manhattan. O problema é que é em Hoboken, NJ. Então tenho que sair de casa às 7:30, inclusive nos fins-de-semana, pegar o ônibus até New Jersey e levar o Pablo pra passear. É particularmente desagradável quando está chovendo ou muito frio. Mas nos demais dias, tem sido uma atividade saudável.